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Fluxograma:
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NOME DO PRODUTO:
NOME EM INGLÊS:
Sinonimia:
FORMATO DE SÓDIO; METANOATO DE SÓDIO; SAL DE SÓDIO; FORMIC ACID; SODIUM SALT; SALACHLOR; FORMATEDESODIUM; FORMAX; Na SALT; MRAVENCAN;
Código da ONU
Código CAS
Código NIOSH
COMPOSIÇÃO DO PRODUTO:
HCO2Na
DESCRIÇÃO DO PRODUTO:
Pó cristalino branco, higroscópico e com leve odor de ácido fórmico. É obtido laboratorialmente a partir da neutralização do ácido fórmico pelo hidróxido de sódio ou carbonato de sódio. É também um subproduto da fabricação do pentaeritritol. Sua toxicidade decorre do íon formiato. Produto estável em temperatura ambiente. Reage com ácidos minerais liberando ácido fórmico. A combustão gera monóxido e dióxido de carbono e a decomposição pode levar à formação de H2, Sódio metálico, CO e oxalato de sódio.
PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS:
Peso molecular: 68 Dalton Massa molecular: 68,01g/mol pH: 7 a 8,5 em 50g/L de água a 25°C Ponto de ebulição : decompõe-se Ponto de fusão: 252°C Densidade: 1,92g/cm3, sólido (20°C) Densidade Específica (ar=1): 4,7 Temperatura crítica: não disponível. Pressão crítica: não disponível. Calor de Combustão: não disponível. Tensão de superfície: não disponível. Temperatura de Auto-ignição: 259°C Solubilidade: 97g /100ml de água a 20 °C Viscosidade: não disponível. Limites de exposição: OSHA PEL: não disponível. TWA: não disponível. ACGIH: não disponível. NIOSH : não disponível. IDLH: não disponível. DL50 oral em camundongos: 11.200mg/Kg (HSDB, 2006)
Classificação NFPA
0= Minimo
1= Leve
2= Moderado
3= Serio
4= Severo
Saúde:
Minimo
Leve
Moderado
Serio
Severo
Inflamabilidade:
Minimo
Leve
Moderado
Serio
Severo
Reatividade:
Minimo
Leve
Moderado
Serio
Severo
Riscos Especiais:
INFORMAÇÕES GERAIS:
Trata-se de agente higroscópico e, consequentemente, resseca pele e mucosas. As soluções de formiato de sódio são bases fortes. É um intermediário na indústria química na produção de ácido fórmico e ácido oxálico. As propriedades toxicológicas desse produto não foram ainda totalmente estudadas. Não existe relatos, na literatura atual, de absorção do produto.
VIAS DE EXPOSIÇÃO:
É um agente irritativo, podendo se transformar em corrosivo por todas as vias de exposição abaixo. Inalação Ingestão Olhos Pele
EFEITOS PARA A SAUDE:
Atenção Possui característica irritante inicialmente. Ressalte-se que os produtos inicialmente irritantes podem, a depender das condições da exposição, atuar como corrosivos. A diferença entre irritante e corrosivo é que o segundo causa morte celular e o primeiro, como o próprio nome já diz, causa apenas irritação. Sua absorção após ingestão pode levar a acidose metabólica. Exposição Aguda Sintomas principalmente decorrentes do caráter irritativo. Aparelho Respiratório o Irritantação o Coriza o Tosse o Broncoespasmo o Dificuldade respiratória o Ressecamento de mucosas o Edema agudo de pulmão o Metahemoglobinemia Olhos o Irritação leve a moderada o Lacrimejamento o Dor o Fotofobia o Conjuntivite o Ceratite o Úlcera de córnea Pele o Irritação o Hiperemia o Prurido o Ressecamento o Rachaduras Aparelho Gastrointestinal o Ressecamento da boca o Hipersialorréia o Náuseas o Vômitos o Dor abdominal o Diarréia o Metahemoglobinemia A metahemoglobinemia pode ser responsável por uma sintomatologia bastante rica: o Cianose o Cefaléia o Tontura o Fraqueza o Letargia o Fotofobia o Distúrbios visuais o Reflexo pupilar lentificado o Zumbido no ouvido o Alteração na fala o Anorexia o Náuseas o Dor tipo cólica o Mialgia o Tontura o Parestesias o Tremores o Convulsões o Arritmias o Bloqueios átrio ventriculares o Bloqueios de ramo o Disúria o Hemoglobinúria o Metahemoglobinúria o Hematúria o Oligúria o Insuficiência renal o Perda da coordenação motora o Dispnéia o Coma o Óbito Pode ocorrer crise hemolítica 2 a 7 dias após o quadro de metahemoglobinemia, afetando principalmente o coração, fígado e rins. As crianças e os idosos podem ser mais susceptíveis pelas características peculiares da faixa etária e podem necessitar protocolos específicos se não responderem bem ao protocolo padrão. Metahemoglobinemia é um achado comum em infantes maiores de um ano. As crianças podem ser mais susceptíveis à perda de efetividade da hemoglobina, por causa da relativa anemia, metabolismo mais acelerado e maior sensibilidade à hipóxia, quando comparados aos adultos. Os idosos, por terem capacidade vital reduzida, apresentam maior vulnerabilidade. Pacientes com patologias concomitantes tendem a apresentar sintomatologia mais exuberante com metahemoglobinemia em menor percentagem. Nível de Metahemoglobinemia Sinais e sintomas esperados 30 a 50% Cefaléia - Taquicardia Fadiga - Taquipnéia Tontura 50 a 70% Estupor – Bradicardia Depressão Respiratória – Arritmias Distúrbio Ácido-básico 60 a 70% Perda de Consciência Coma Parada Cardíaca Óbito Quando os níveis de metahemoglobina estão entre 15 e 30%, a pele do paciente se torna azulada, cor da metahemoglobina, não necessariamente sinal de quantidade inadequada de oxigênio no sangue. A cor do sangue é amarronzada. A metahemoglobinemia que ultrapassa os 70% é potencialmente letal se não tratada. Cardiovascular Pela hipóxia conseqüente aos efeitos hematológicos, o paciente pode apresentar: o Taquicardia o Hipotensão o Arritmias o Bloqueio de ramo o Insuficiência cardíaca congestiva aguda o Colapso cardiovascular o Distúrbio metabólico grave Sistema Nervoso Central Os efeitos a nível do SNC geralmente são transitórios e aparecem como conseqüência à hipoxemia. São os mais observados: o Cefaléia o Confusão mental o Tinido o Letargia o Desorientação o Tontura o Alteração de marcha o Letargia o Convulsões o Perda da consciência o Coma Renal As alterações renais ocorrem como conseqüência da excreção hematológica. Pode-se observar: o Urina com odor de amêndoas o Disúria o Hematúria o Metahemoglobinúria o Oligúria o Anúria o Insuficiência renal aguda o Irritação da parede de bexiga o Ulceração renal Seqüelas potenciais o Não relatadas Exposição Crônica Não relatado. Carcinogenicidade Não são conhecidos efeitos carcinogênicos do produto (HSDB 2006) Efeitos à Reprodução e Desenvolvimento Não são conhecidos efeitos à reprodução e ao desenvolvimento do produto (HSDB 2006) Mutagenicidade O produto apresentou resultado positivo para mutagenicidade no teste com linfomas de camundongos (CCRIS, 2006).
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR:
Atenção o Vítimas expostas ao formiato de sódio podem oferecer risco de contaminação secundária. o Equipes de resgate e atendimento devem estar usando aparato de proteção como vestes de nível adequado de proteção, óculos de proteção, luvas e aparato respiratório, se necessário. o O tratamento primário consiste em medidas de suporte. o Não há antídoto específico. Zona Quente Aqueles que vão resgatar as vítimas do local devem ser treinados e também possuir material de proteção adequado. Se um ou ambos destes fatores não ocorrer, a equipe não entra, devendo pedir auxílio a uma equipe que tenha treinamento e/ou equipamento adequados. Proteção do socorrista Vestes de nível adequado de proteção, óculos de proteção, luvas, e aparato respiratório. Atendimento Inicial Permeabilização de vias aéreas. Se há suspeita de trauma, manter imobilização de coluna cervical – inicialmente com as mãos, aplicando colar cervical e prancha rígida assim que possível. Garantir boa ventilação e circulação. Remoção da Vítima Se puder andar, orientá-la para fora da zona quente, em direção à área de redução de contaminação. Aqueles que não puderem andar devem ser conduzidos em macas ou liteiras para fora da zona quente e para a redução de contaminação. Se não houver material para conduzir as vítimas, pode-se amparar ou carregar cuidadosamente até o local. A autoproteção deve ser sempre realizada para que o socorrista não se transforme em vítima. As vítimas devem ser mantidas em ambiente seco e calmo, pois qualquer atividade subseqüente à exposição pode elevar a morbimortalidade. Não esquecer que as crianças tendem a ficar ansiosas e inquietas se separadas dos pais ou adulto de confiança.
AREAS DE DESCONTAMINAÇÃO:
Despir completamente a vítima. Pacientes expostos ao formiato de sódio que não estejam molhados pela solução, não tenham o produto aderido no corpo, sem sintomas oculares ou cutâneos podem ser transferidos prontamente para a zona de atendimento. Outros pacientes requerem redução de contaminação. Proteção do Socorrista Se os níveis de formiato de sódio forem estimados como seguros no local de redução de contaminação, a equipe responsável pode usar uma roupa de proteção mais leve do que as para a zona quente. Atendimento Inicial Permeabilização de vias aéreas. Se há suspeita de trauma, manter imobilização da coluna, aplicando colar cervical e colocando a vítima sobre prancha rígida. Fornecer oxigênio suplementar sob máscara com bolsa, de acordo com a necessidade. Redução de Contaminação Básica As vítimas devem ser mantidas em ambiente seco e calmo, pois qualquer atividade subseqüente à exposição pode elevar a morbimortalidade. Vítimas que estão bem devem fazer sua própria redução de contaminação. Remover as vestes e calçados e isolá-los em saco plástico. Remover, com espátula plástica ou de madeira, o máximo possível de material sólido do corpo da vítima. Enxaguar todo o corpo com água abundante por 15 minutos. Usar sabão neutro (se disponível). Repetir enxágüe por mais 15 minutos. Cuidado com a hipotermia, principalmente quando se tratar de crianças ou idosos. Sempre que possível utilizar água com temperatura entre 37 e 42°C. Irrigar imediatamente os olhos expostos com água corrente ou solução salina por pelo menos 15 minutos. Remover as lentes de contato, quando houver, com cuidado para não causar trauma secundário. Manter irrigação até chegar ao local de atendimento. Utilizar colírio anestésico para melhor exposição oftálmica. Transferência para a Zona de Atendimento Tão logo a redução de contaminação básica seja encerrada, remover a vítima para a zona de atendimento.
ZONA DE ATENDIMENTO:
Certificar-se de que a vítima foi adequadamente descontaminada. Aquelas vítimas descontaminadas adequadamente, geralmente não oferecem riscos de contaminação secundária. Em tais casos, não há necessidade do uso de roupas protetoras por parte dos profissionais de atendimento. Atendimento Inicial Permeabilização de vias aéreas. Se há suspeita de trauma, manter imobilização da coluna, aplicando colar cervical e colocando a vítima sobre prancha rígida. Se não há dificuldade respiratória, lavar cavidade oral com água. Oferecer, se vítima consciente, 200 a 300ml de água ou leite. Não induzir o vômito e nem sedar se ele ocorrer – sedar apenas se ocorrerem vômitos repetidos. Fornecer oxigênio suplementar sob máscara com bolsa, de acordo com a necessidade. Estabelecer um acesso venoso calibroso. Monitorizar o paciente com oximetria associada. Observar por sinais de obstrução de vias aéreas tais como rouquidão progressiva, estridor, uso de musculatura acessória e cianose. Tratar broncoespasmo com broncodilatadores aerossóis. Se necessário, utilizar Corticóides. Considerar entubação orotraqueal ou nasotraqueal ou cricoidotiroidostomia de urgência se indicado. Redução de Contaminação Adicional Não é necessária. Tratamento Avançado Em casos de comprometimento respiratório, assegurar via aérea e respiração por entubação orotraqueal ou cricotiroidostomia, se treinado e equipado para o procedimento. Em caso de broncoespasmo, dar preferência ao uso de broncodilatadores na forma de aerossóis. Em casos de exposição química a diversos agentes, pode ocorrer uma sensibilização miocárdica e o uso de drogas parenterais pode aumentar o risco de agressão ao miocárdio. Considerar sempre as condições cardíacas antes de escolher a droga broncodilatadora, principalmente nos idosos, mais susceptíveis e com reserva funcional cardíaca menor. Pacientes comatosos, hipotensos, em crise convulsiva ou com arritmias, devem ser tratados conforme preconizam os protocolos específicos de Suporte Avançado de Vida. Transporte para Unidade de Emergência Apenas pacientes após a redução de contaminação ou aqueles que não requeiram descontaminação podem ser levados à Unidade de Emergência. Nenhum paciente contaminado deve ser colocado dentro da ambulância ou levado para a unidade hospitalar. Relatar ao médico que receberá a vítima: o tipo de incidente, a substância envolvida, as condições do paciente, o tratamento dado no local, o tempo estimado até a chegada ao hospital e a evolução do quadro e o tratamento dado durante o trajeto. Triagem de Múltiplas Vítimas Pacientes com evidência de exposição significativa, ou desenvolvendo sintomas respiratórios ou sistêmicos importantes ou com lesões cutâneas ou oculares devem ser transportados para o hospital. Os pacientes expostos com a sintomatologia abaixo devem ser transferidos para avaliação médica: 1. Cianose 2. Tontura 3. Cefaléia 4. Irritação cutânea severa 5. História de exposição importante Pessoas expostas ao formiato de sódio que permaneçam assintomáticos após o evento devem ser orientadas a observar eventuais sintomas tardios para nestes casos, dirigirem-se à unidade hospitalar de emergência.
TRATAMENTO HOSPITALAR:
Atenção o Vítimas expostas ao formiato de sódio podem oferecer risco de contaminação secundária. o Equipes de resgate e atendimento devem estar usando aparato de proteção como vestes de nível adequado de proteção, óculos de proteção, luvas e aparato respiratório, se necessário. o O tratamento primário consiste em medidas de suporte. o Não há antídoto específico. Vítima contaminada Nenhuma vítima contaminada deve ser levada ao hospital. Se, mesmo assim, chegar alguém contaminado, proceder como orientado acima na redução de contaminação básica. O profissional deve estar protegido por luvas, roupas adequadas, máscara e óculos de proteção. Caso haja necessidade de suporte avançado de vida, este deve ser realizado de forma simultânea com a redução de contaminação, desde que os profissionais estejam capacitados e equipados para tal. Utilizar água com temperatura entre 37 e 42°C. Atendimento Inicial Avaliar e permeabilizar vias aéreas. Assegurar boa respiração e circulação. Em caso de necessidade, considerar entubação orotraqueal ou cricotiroidostomia de urgência. Estabelecer um acesso venoso calibroso. Em caso de broncoespasmo, dar preferência ao uso de broncodilatadores na forma de aerossóis. Em casos de exposição química a diversos agentes, pode ocorrer uma sensibilização miocárdica e o uso de drogas parenterais pode aumentar o risco de agressão ao miocárdio. Considerar sempre as condições cardíacas antes de escolher a droga broncodilatadora, principalmente nos idosos, mais susceptíveis e com reserva funcional cardíaca menor. Corticóides sistêmicos podem ser utilizados. Pode ser realizada a diluição do conteúdo gástrico com 200 a 300 ml de água ou leite. Pacientes comatosos, hipotensos, em crise convulsiva ou com arritmias, devem ser tratados conforme preconizam os protocolos específicos de Suporte Avançado de Vida. Metahemoglobinemia O tratamento para a metahemoglobinemia é o Azul de Metileno. Administrar para os pacientes que apresentam quadro cárdio respiratório. A dose preconizada por via venosa é 1 a 2 mg de azul de metileno por kg de peso (0,1 a 0,2 ml/kg da solução a 1%), infundido em 5 a 10 minutos e repetido após uma hora se necessário. A resposta clínica ocorre entre 30 a 60 minutos. A dose total nas 24 horas não deve exceder a 7 mg/kg, pois o azul de metileno, por si só, pode causar hemólise se em dose elevada (a partir de 4mg/Kg). Considerar a possibilidade de tratamento em câmara hiperbárica para os pacientes que não responderem ao tratamento com azul de metileno. Inalação Administrar oxigênio umidificado, sob cateter, máscara ou ventilação mecânica, conforme indicado. Tratar broncoespasmo com broncodilatadores aerossóis. Usar com cautela devido à possibilidade de instabilidade do miocárdio às arritmias. Considerar necessidade do uso de corticóides sistêmicos. Monitorar Rx de tórax, oximetria, hemogasometria arterial. Prosseguir conforme protocolos específicos. Casos com lesão pulmonar que evoluam para edema agudo de pulmão não cardiogênico devem ser tratados com as medidas de suporte acima descritas e a ventilação mecânica com PEEP precoce. Olhos Se sintomático, consultar Oftalmologista. Manter irrigação. Pele Anti-histamínicos tópicos ou sistêmicos. Corticoterapia tópica ou sistêmica. Tratar queimaduras como térmicas. Ingestão Não induzir vômitos. Em caso de quadro hemético, não sedar inicialmente. A sedação só deve ser realizada se o quadro se tornar repetitivo. Há risco de broncoaspiração e pneumonite química. Se vítima consciente, oferecer por via oral 200 a 300ml de água ou leite. Se consciente e deglutindo, administrar carvão ativado na dose preconizada (1 g/kg de peso: adultos 60 a 100 g, crianças 25 a 50g e menores de 1 ano 1g/Kg) se já não houver sido feito anteriormente. A lavagem gástrica pode ser realizada desde que obedeça a alguns critérios: o Após ingestão de dose elevada, potencialmente letal. o Até 1 hora após a ingestão. o Proteção das vias aéreas. o Posição de Trendelemburgo o Decúbito lateral esquerdo o Intubação orotraqueal o Controle do quadro convulsivo precedendo procedimento. Contra indicações para realização da lavagem gástrica: o Perda dos reflexos de proteção das vias aéreas o Diminuição do nível de consciência em pacientes não intubados o Após ingestão de corrosivos o Após ingestão de hidrocarbonetos o Risco de hemorragia do TGI o Risco de perfuração do TGI o Ingestão de dose insignificante o Ingestão de substância atóxica Correção dos distúrbios hidroeletrolíticos e metabólicos.
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA:
Avaliação Inicial Avaliar e permeabilizar vias aéreas. Assegurar boa respiração e circulação. Em caso de necessidade, considerar entubação orotraqueal ou cricotiroidostomia de urgência. Estabelecer um acesso venoso calibroso. Inalação Administrar oxigênio umidificado, sob cateter, máscara ou ventilação mecânica, conforme indicado. Tratar broncoespasmo com broncodilatadores aerossóis. Usar com cautela devido à possibilidade de instabilidade do miocárdio às arritmias. Considerar necessidade do uso de corticóides sistêmicos. Monitorar Rx de tórax, oximetria, hemogasometria arterial. Prosseguir conforme protocolos específicos. Casos com lesão pulmonar que evoluam para edema agudo de pulmão não cardiogênico devem ser tratados com as medidas de suporte acima descritas e a ventilação mecânica com PEEP precoce. Olhos Se sintomático, consultar Oftalmologista. Manter irrigação. Pele Anti-histamínicos tópicos ou sistêmicos. Corticoterapia tópica ou sistêmica. Tratar queimaduras como térmicas. Ingestão Não induzir vômitos. Em caso de quadro hemético, não sedar inicialmente. A sedação só deve ser realizada se o quadro se tornar repetitivo. Há risco de broncoaspiração e pneumonite química. Se consciente e deglutindo, administrar carvão ativado na dose preconizada (1 g/kg de peso: adultos 60 a 100 g, crianças 25 a 50g e menores de 1 ano 1g/Kg) se já não houver sido feito anteriormente. A lavagem gástrica pode ser realizada desde que obedeça a alguns critérios: o Após ingestão de dose elevada, potencialmente letal. o Até 1 hora após a ingestão. o Proteção das vias aéreas. o Posição de Trendelemburgo o Decúbito lateral esquerdo o Intubação orotraqueal o Controle do quadro convulsivo precedendo procedimento. Contra indicações para realização da lavagem gástrica: o Perda dos reflexos de proteção das vias aéreas o Diminuição do nível de consciência em pacientes não intubados o Após ingestão de corrosivos o Após ingestão de hidrocarbonetos o Risco de hemorragia do TGI o Risco de perfuração do TGI o Ingestão de dose insignificante o Ingestão de substância atóxica Pacientes comatosos, hipotensos, cursando com arritmias ou convulsões, devem ser tratados conforme preconizam os protocolos de Suporte Avançado de Vida.
EXAMES COMPLEMENTARES:
o Rx de tórax o Hemogasometria Arterial o Hemograma o Metahemoglobinemia seriada o Eletrólitos o Glicemia o Função Renal o Função Hepática o Bilirrubinas o Proteínas Totais e frações o Sumário de uirina
EFEITOS RETARDADOS:
Geralmente secundários à hipoxemia
LIBERAÇÃO DO PACIENTE:
Vítimas expostas ao formiato de sódio e que estejam assintomáticas ou que tenham cursado com sintomas leves podem ser liberadas após remissão dos mesmos e controle do quadro geral.
REFERÊNCIAS:
Material pesquisado por: Médico do PAME Dr.Claudio Azoubel Filho. Referências da Pesquisa: Ver arquivo Técnico no PAME. Período da Pesquisa: 2009. BAMEQ Atualizado em: 2017.
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