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Fluxograma:
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NOME DO PRODUTO:
NOME EM INGLÊS:
Sinonimia:
n-PROPIL-1-PROPILAMINA; DI-n-PROPILAMINA; N-DIPROPILAMINA N-PROPIL-1-PROPANOAMINA; N-DIPROPYLAMINE; 1-PROPANAMINE N-PROPYL.
Código da ONU
Código CAS
Código NIOSH
COMPOSIÇÃO DO PRODUTO:
C6H15N
DESCRIÇÃO DO PRODUTO:
PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS:
Peso molecular: 101,19 Daltons Pressão de vapor: 22,39 mmHg a 21°C Aparência: Líquido aquoso, flutua na água. Cor: Incolor. Odor: Peixe, podendo mimetizar o odor da amônia. Densidade do vapor (ar=1): 3,5 Ponto de ebulição: 109,3°C Ponto de Fusão: -39,6°C pH: alcalino. Solubilidade em água: 2,5%. Densidade relativa (água = 1): 0,738 Temperatura Crítica: 277 °C Pressão Crítica: 31 atm. Calor Latente de Vaporização: 79,5 cal/g Índice de Refração: 1,4055 a 20°C Viscosidade: 0,528 a 70°F Tensão de Superfície: 6,58 dynes/cm Temperatura de Auto-ignição: 299°C Incompatibilidades e reatividades: ácidos fortes, oxidantes fortes, cobre, cloro, hipoclorito e compostos halogenados. Limite de Exposição: ACGIH STEL – não disponível ACGIH TWA – não disponível OSHA STEL (Short-term Exposure Limit) – não disponível OSHA TWA – não disponível.
Classificação NFPA
0= Minimo
1= Leve
2= Moderado
3= Serio
4= Severo
Saúde:
Minimo
Leve
Moderado
Serio
Severo
Inflamabilidade:
Minimo
Leve
Moderado
Serio
Severo
Reatividade:
Minimo
Leve
Moderado
Serio
Severo
Riscos Especiais:
INFORMAÇÕES GERAIS:
A sua queima pode formar óxidos tóxicos de Nitrogênio. Vítimas expostas apenas ao gás não constituem risco de contaminação para os socorristas. No entanto, aquelas contaminadas com a forma líquida podem causar contaminação secundária do pessoal de atendimento por contato direto com a substância ou pela inalação do vapor. É tóxica por ingestão ou contato com a pele, podendo ser absorvida por qualquer uma das vias e ocasionar o óbito do paciente. É irritante e corrosiva para vias aéreas, pele, olhos e aparelho digestivo. Apresenta como órgãos alvo: olhos, pele, aparelho respiratório. Substâncias irritantes são substâncias que causam inflamação e edema mas não causam morte celular e nem lesão tecidual. Diferentemente das corrosivas que causam tanto morte celular como lesão tecidual. O tratamento deve ser imediato, após exposição.
VIAS DE EXPOSIÇÃO:
A toxicidade pode ser observada após exposição secundária à ingestão, exposição cutânea, oftálmica ou inalatória. Apresenta como órgãos alvo: • Olhos; • Pele; • Aparelho Respiratório
EFEITOS PARA A SAUDE:
Atenção • Assume-se que as medidas de suporte básico de vida foram realizadas. • Tóxico e irritante pela via digestiva, podendo evoluir para o óbito. A ação a nível do TGI ocorre pela elevada alcalinidade (por conseqüência, corrosiva) do produto. • Corrosivo para olhos. • Nos olhos, quando em baixa concentração e sob a forma de vapor, pode haver conjuntivite com edema de córnea. Esse edema pode gerar uma percepção de “névoa azul” ou “chama” perto da luz. Esse efeito é temporário. • O contato com os olhos pode provocar amaurose. • Corrosivo para pele. Pode ser absorvido causando mal estar que pode evoluir até o óbito caso não haja instituição da terapêutica. • Corrosivo para o trato respiratório. • Podem desencadear quadros inespecíficos com náuseas, desconforto torácico, dificuldade respiratória, cefaléia, tontura e fraqueza. • Algumas patologias podem ser agravadas pela exposição à TEA. Pode-se citar: DPOC, oftalmopatias, nefropatias, hepatopatias, alergias e dermatoses. Exposição Aguda Crianças nem sempre respondem da mesma maneira que os adultos. Protocolos específicos devem ser utilizados. Sintomas gastrointestinais, respiratórios, oftalmológicos e dermatológicos são os mais comumente observados nos adultos expostos. Além disso, a exposição repetida ou prolongada pode provocar disfunções hepáticas e nefrológicas, assim como quadros de estimulação do SNC. Digestiva o Náuseas. o Vômitos. o Esofagite. o Queimaduras na cavidade oral e esofágica. o Sialorréia. o Desidratação. o Dor abdominal. o Necrose esofagiana. o Coma. o Óbito. Respiratória o Tosse. o Dispnéia. o Broncoespasmo. o Respiração superficial. o Lesão de mucosa respiratória. o Dor torácica. o Edema de vias aéreas superiores. o Lesão pulmonar aguda. o Hipoxemia. o Óbito. Cutânea e mucosa o Dermatite. o Hipersensibilidade o Eritema. o Dor o Absorção sistêmica. Oftálmica o Conjuntivite. o Ceratite. o Úlcera de córnea. o Fotofobia. o Lacrimejamento. o Edema palpebral. o Perfuração. o Amaurose. SNC o Tontura. o Ansiedade. o Cefaléia. Ap. Cardiovascular o Hipotensão e taquicardia podem ocorrer como conseqüência de sangramentos ou necrose de mucosas. Carcinogenicidade e teratogenicidade Não há relatos, até o momento, de carcinogenicidade. Efeitos reprodutivos e mutagênicos não relatados.
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR:
Atenção • Podem desencadear quadros inespecíficos com náuseas, cefaléia, tontura e fraqueza. • Nos casos de maior severidade, pode-se evoluir da irritação respiratória intensa para a síndrome da angústia respiratória com lesão aguda da mucosa pulmonar. • Irritação e queimadura do trato gastrointestinal, além de toxicidade sistêmica podem ocorrer em caso de ingestão do produto. • Podem ocorrer quadros de hipersensibilidade cutânea ou respiratória (quadros de broncoespasmo) nos casos de exposição crônica. Zona Quente Deve haver treinamento e equipamento de proteção adequada para que a equipe entre na zona de risco. Proteção para o Socorrista Respiratória - Por ser irritante para as vias aéreas e ter ação tóxica sistêmica, há necessidade de uso de máscara com ar enviado. Cutânea – O contato com a pele pode levar a dermatites e intoxicação sistêmica. Há necessidade do uso de vestes que garantam a proteção química da pele. Oftalmológica – o produto é irritante e corrosivo para os olhos. A proteção oftalmológica é obrigatória. Suporte Básico de Vida Retirada imediata da vítima do local sinistrado. Acesso imediato à via aérea do paciente. Se houver suspeita de trauma associado, manter imobilização da coluna cervical. Assim que possível posicionar um colar cervical e manter o paciente imobilizado sobre prancha rígida. Assegurar boa respiração e circulação. Se a vítima puder andar, orientá-la para a saída imediata da zona de contaminação. Em caso da impossibilidade da mesma andar removê-la em maca, liteira, amparada ou carregada.
AREAS DE DESCONTAMINAÇÃO:
As vítimas de exposição sob forma de gás ou vapor e que não têm irritação cutânea ou oftálmica, não necessitam descontaminação e devem ser transferidas imediatamente para a zona de atendimento médico se estiverem sintomáticas ou se houver história de exposição importante. Os socorristas nessa área – com nível de contaminação baixo – não necessitam de equipamentos de proteção tão pesados como os da zona quente. Suporte Básico de Vida Permeabilizar vias aéreas, garantir ventilação e circulação adequadas. Se há suspeita de trauma, imobilizar a coluna cervical. Administrar oxigênio complementar – 6 l/minuto – por máscara com bolsa se necessário. Em caso de PCR, a prioridade é a reanimação. A descontaminação deve ser colocada em plano secundário. Iniciar as manobras de reanimação se houver segurança para a equipe – CUIDADO COM CONTAMINAÇÃO SECUNDÁRIA. Descontaminação A descontaminação imediata é de importância vital e crítica. Aqueles que estiverem conscientes e andando podem ser responsáveis pela própria descontaminação. Despir ou cortar vestes contaminadas e isolá-las em sacos plásticos duplos e lacrados. Incluir roupas íntimas: o paciente deve ficar completamente despido. A importância disso reside no fato de que o produto que se mantiver em contato com o corpo por intermédio das roupas íntimas vai continuar como agente contaminante ativo e atuante. Simultaneamente ao ato de despir o paciente, iniciar descontaminação com água corrente de forma abundante em corpo e cabelos, por pelo menos 15 minutos, ensaboar com sabão neutro e repetir o enxágüe por mais 15 minutos. Cuidado com hipotermia, principalmente quando se tratar de crianças e idosos. Pacientes vítimas de exposição oftálmica devem ser submetidos à irrigação com água corrente ou soro fisiológico por um período mínimo de 15 minutos. Em caso de haver a presença de lentes de contato essas devem ser retiradas de forma cuidadosa, para que não haja trauma secundário. Continuar irrigação durante todo o processo de descontaminação. Colírios anestésicos podem ser utilizados para diminuir a dor e o blefaroespasmo e, conseqüentemente, aumentar a eficiência da irrigação oftálmica. Em caso de ingestão, NÃO induzir ao vômito. Carvão ativado deve ser ministrado, na dose de 30g diluído em 240ml de água. A dose usual é de 25 a 100g no adulto e adolescente, 25 a 50g na criança de 1 a 12 anos e 1g/kg nos menores de 1 ano. Não neutralizar. Diluir o conteúdo gástrico com 120 a 240 ml de água ou leite, não ultrapassando 120ml nas crianças. É mandatório a endoscopia precoce para avaliação das lesões, principalmente se houver sintomatologia persistente, queimadura labial ou oral ou história de ingesta de grande quantidade. Transferência para Zona de Atendimento Assim que houver terminado a descontaminação, transferir a vítima para a zona de atendimento médico.
ZONA DE ATENDIMENTO:
Assegurar-se de que houve a descontaminação adequada. Em caso negativo, descontaminar conforme descrito anteriormente. As vítimas já descontaminadas ou expostas apenas à forma de vapor não constituem riscos para os socorristas. Permeabilizar via aérea imediatamente. Em caso de suspeita de trauma, manter imobilização de coluna cervical com colar e prancha rígida. Garantir boa ventilação e circulação, fornecendo oxigênio suplementar via máscara com bolsa se necessário. Acesso venoso calibroso. Monitorização cardíaca. Oximetria de pulso. Se os olhos continuam irritados, continuar com a descontaminação oftálmica com solução salina até a interrupção dos sintomas ou até a transferência do paciente. Remover lentes de contato com cuidado para não causar trauma adicional, se já não houver sido realizado anteriormente. O uso de colírio anestésico pode ajudar na melhora da dor e conseqüentemente na elevação da efetividade da descontaminação. Em caso de ingestão, NÃO induzir ao vômito. Carvão ativado deve ser ministrado, na dose de 30g diluído em 240ml de água. A dose usual é de 25 a 100g no adulto e adolescente, 25 a 50g na criança de 1 a 12 anos e 1g/kg nos menores de 1 ano. Não neutralizar. Diluir o conteúdo gástrico com 120 a 240 ml de água ou leite, não ultrapassando 120ml nas crianças. É mandatório a endoscopia precoce para avaliação das lesões, principalmente se houver sintomatologia persistente, queimadura labial ou oral ou história de ingesta de grande quantidade. Lavagem gástrica deve ser realizada se o paciente estiver consciente, sem quadro convulsivo, com história de ingestão de grande quantidade e há menos de uma hora do momento da lavagem. Proteger a via aérea usando a posição de Trendelemburg e em decúbito lateral esquerdo ou ainda, por entubação traqueal. Contra indicações para a lavagem gástrica: 1. Perda dos reflexos de proteção da via aérea; 2. Diminuição do nível de consciência em pacientes não entubados. 3. Após ingestão de corrosivos; 4. Após ingestão de hidrocarbonetos; 5. Pacientes com risco de hemorragia ou perfuração visceral. 6. Ingestão de material não tóxico. Tratamento Avançado Monitorar para a ocorrência de desconforto respiratório. Na presença de tosse ou dificuldade respiratória, pensar na possibilidade de irritação do trato respiratório, bronquite ou pneumonite. Administrar oxigênio. Em caso de comprometimento respiratório grave, assegurar via aérea com entubação ou cricotireoidostomia. Tratar pacientes com broncoespasmo com agonista beta 2 inalatório e corticóide parenteral ou oral. Convulsões devem ser tratadas com Benzodiazepínicos venosos. Para adultos, 5 a 10 mg, repetidos a cada 10 a 15 minutos de acordo com a necessidade. Crianças, 0,2 a 0,5 mg/kg, repetidos a cada 5 minutos de acordo com a necessidade. Opção: Lorazepam (Adultos – 2 a 4 mg e crianças 0,05 a 0,1 mg/Kg). Considerar a possibilidade do uso de Fenobarbital se houver recorrência após Diazepam, na dose de 30mg para adultos e 10 mg para crianças maiores de 5 anos. Monitorar para arritmias, hipotensão, depressão respiratória e necessidade de intubação traqueal e uso de respirador. Laboratorialmente atentar para a ocorrência de hipoglicemia, hipoxemia e distúrbios hidroeletrolíticos. A dermatite geralmente se resolve com a descontaminação. Pacientes em coma, hipotensos ou arritmias, devem ser tratados conforme protocolos específicos de suporte avançado de vida (ALS). Transporte para Hospital Apenas pacientes descontaminados ou que não requeiram descontaminação devem ser transportados para o hospital. Antes do transporte o hospital e o médico responsável devem ser comunicados. Nos casos de ingestão, preparar a ambulância com várias toalhas e sacos descartáveis já abertos para rapidamente limpar e isolar o vômito com conteúdo tóxico. Não esquecer de também se proteger. Múltiplos Casos Vítimas que tenham apenas tido contato leve com a substância e estejam completamente assintomáticas, podem ser liberadas após terem tido nomes, endereços e telefones catalogados, com orientação precisa de como se comportar em caso da mínima sintomatologia. Muito provavelmente não haverá complicações. Em casos de inalação sintomática, transportar imediatamente a vítima. Em caso de ingestão, transportar imediatamente para hospital, tomando as devidas precauções para evitar exposição em caso de vômitos.
TRATAMENTO HOSPITALAR:
ATENDIMENTO NA UNIDADE DE EMERGÊNCIA E UTI Atenção • Podem desencadear quadros inespecíficos com náuseas, cefaléia, tontura e fraqueza. • Nos casos de maior severidade, pode-se evoluir da irritação respiratória intensa para a síndrome da angústia respiratória com lesão aguda da mucosa pulmonar. • Irritação e queimadura do trato gastrointestinal, além de toxicidade sistêmica podem ocorrer em caso de ingestão do produto. • Podem ocorrer quadros de hipersensibilidade cutânea ou respiratória (quadros de broncoespasmo) nos casos de exposição crônica. • Ocorrendo irritação ou depressão respiratórias, monitorar gasometria arterial, solicitar estudo radiológico e estudos da função respiratória. • Não há antídotos específicos para a intoxicação. Suporte Básico Avaliar e abrir vias aéreas. Garantir respiração e circulação, se necessário com entubação ou cricotireoidostomia. Em caso de broncoespasmo com agonista beta 2 inalatório e corticóide parenteral ou oral. Caso o paciente não tenha sido descontaminado anteriormente, iniciar imediatamente a descontaminação. A descontaminação imediata é crítica. Despir completamente o paciente e lacrar, em sacos duplos, o material contaminado. Não esquecer de se auto-proteger para não se tornar vítima. Irrigar a pele atingida com água corrente, de preferência sob um chuveiro, por pelo menos 15 minutos, ensaboar com sabão neutro e repetir o enxágüe por mais 15 minutos. Cuidado com hipotermia, principalmente nos idosos e nas crianças. Se necessário, utilizar cobertores ou aquecedores. Os pacientes que estiverem andando poderão ser responsáveis pela própria descontaminação – sob observação sempre. No caso de exposição oftálmica – pacientes ainda não descontaminados – irrigar os olhos com água corrente ou solução fisiológica por pelo menos 15 minutos. Remover cuidadosamente lentes de contato se presentes, observando para não causar trauma secundário. Continuar irrigação até a chegada do paciente à UTI se a vítima se mantiver sintomática. Um anestésico pode ser necessário para aliviar o blefaroespasmo e retratores palpebrais podem ser utilizados para exposição e descontaminação adequadas. Tratamento Ingestão O tratamento é primariamente de suporte e inclui monitorização de: 1. Pressão arterial. 2. Volemia. 3. Eletrólitos. 4. Crises convulsivas. 5. Função renal. 6. Função hepática. 7. Gases arteriais 8. Arritmias. 9. Hipotensão A indução hemética não é recomendada. Carvão ativado deve ser ministrado, na dose de 30g diluído em 240ml de água. A dose usual é de 25 a 100g no adulto e adolescente, 25 a 50g na criança de 1 a 12 anos e 1g/kg nos menores de 1 ano. . Não tentar neutralizar. Diluir o conteúdo gástrico com 120 a 240 ml de água ou leite – em crianças não ultrapassar 120 ml. É mandatório a endoscopia precoce para avaliação das lesões se houver sintomatologia persistente, lesões no lábio ou na boca ou história de ingesta de grande quantidade. Lavagem gástrica deve ser realizada se o paciente estiver consciente, com reflexo de deglutição mantido, sem quadro convulsivo, com história de ingestão de grande quantidade e há menos de uma hora do momento da lavagem. Proteger a via aérea usando a posição de Trendelemburg e em decúbito lateral esquerdo ou ainda, por entubação traqueal. Contra indicações para a lavagem gástrica: 1. Perda dos reflexos de proteção da via aérea; 2. Diminuição do nível de consciência em pacientes não entubados. 3. Após ingestão de corrosivos; 4. Após ingestão de hidrocarbonetos; 5. Pacientes com risco de hemorragia ou perfuração visceral. Hipotensão – infundir 10 a 20 ml/Kg de solução isotônica de forma rápida. Se houver persistência da hipotensão administrar Dopamina (5 a 20µg/Kg/min) ou Norepinefrina (adulto – iniciar infusão com 0,5 a 1µg/min; criança – iniciar infusão com 0,1µ/Kg/min), titulando de acordo com a resposta. Convulsões – Administrar Benzodiazepínico EV. Diazepam (Adulto: 5 a 10mg, repetindo a cada 10 a 15 minutos, de acordo com a necessidade; Criança: 0,2 a 0,5 mg/Kg, repetindo a cada 5 minutos de acordo com a necessidade). Considerar a utilização do Fenobarbital se houver recorrência das crises convulsivas após administração de 30mg e 10mg nos adultos e crianças maiores que 5 anos respectivamente. Monitorar hipotensão, arritmias, depressão respiratória, hipoglicemia, distúrbios eletrolíticos e hipóxia. Inalação Remover o paciente para local fresco e ventilado. Oxigenioterapia – 6 litros/minuto Intubação e ventilação mecânica se indicados - precocemente. Nos casos de broncoespasmo, utilizar drogas agonistas Beta 2 e corticoterapia oral ou parenteral. Oximetria de pulso contínua. Observar a possibilidade de sintomatologia sistêmica e tratar de acordo com a evolução. Pode haver a ocorrência de lesão de mucosa com evolução para edema agudo de pulmão após 24 a 72 horas da exposição. Oftálmica Irrigar olhos expostos com água em abundância na temperatura ambiente ou solução fisiológica por pelo menos 15 minutos. O ponto de suspensão da irrigação é quando houver melhora ou remissão da sintomatologia. Em caso de manutenção dos sintomas, o oftalmologista deve ser acionado para avaliação imediata. Cutânea A remoção de vestes e objetos pessoais contaminados e a descontaminação imediata são mandatórias. A dermatite geralmente se resolve com a descontaminação. Pode ocorrer absorção com complicação sistêmica. A sintomatologia sistêmica geralmente ocorre como conseqüência da exposição crônica. Em caso de instalação do quadro sistêmico, tratar como descrito para a exposição digestiva. Não esquecer de descontaminar cabelos e unhas. Tratar a área irritada ou queimaduras com terapia tópica. Pode haver a necessidade de uso de antihistamínicos ou corticoterapia tópica e/ou sistêmica.
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA:
EXAMES COMPLEMENTARES:
• Hemograma • Função renal • Função hepática • Bioquímica • Eletrólitos • Hemogasometria arterial • Rx tórax • ECG
EFEITOS RETARDADOS:
LIBERAÇÃO DO PACIENTE:
Pacientes sem história de exposição importante e assintomáticos, podem ser liberados após identificação completa e orientação detalhada.
REFERÊNCIAS:
Material pesquisado por: Médico do PAME Dr.Claudio Azoubel Filho. Referências da Pesquisa: Ver arquivo Técnico no PAME. Período da Pesquisa: 2009. BAMEQ Atualizado em: 2017.
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